Representava o corvo do deus Apolo. Segundo a lenda, Apolo tinha ordenado à sua ave de estimação que fosse buscar água de uma nascente distante, numa Taça. No entanto, o corvo encontrou no caminho uma figueira e não resistiu a comer os figos, que pousou e aguardou durante alguns dias para que os frutos amadurecessem. Quando chegou à nascente, ao ver uma cobra de água lembrou-se de criar uma desculpa para justificar a sua demora: contou a Apolo que a presença da cobra o obrigara a esperar para recolher a água. O poder de ver através da mentira era característico deste deus grego pelo que, como castigo, colocou o Corvo, a Hidra e a Taça no céu, dando ordens à Hidra para nunca deixar que o corvo alcançasse a água, de forma a sentir sede eternamente.