Saint Seiya Wiki
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Gaia (ガイア?) é a grande divindade grega da Terra. Ela foi a primeira deusa a surgir na existência a partir do vazio do Caos, tendo sido a rainha dos deuses original após a formação do universo até a queda de seu marido, Urano, através de seus filhos, os Titãs. No entanto, com a derrota deles pelas mãos de seus netos, os Deuses Olímpicos, durante a era mitológica, Gaia se uniu ao Tártaro para gerar os Gigantes a fim de executarem sua vingança contra os usurpadores. Em última análise, com a também derrocada deles, ela acabou sendo banida para as profundezas do inferno primordial e fora selada impotente no Altar da Terra. Posteriormente, com a chegada do século XXPontos instigou o inicio de uma nova Titanomaquia a fim de tomar a fonte dos poderes dos Titãs unicamente para revivê-la. Só que quando isso acaba falhando também, o mesmo decide, como seu último recurso, apoiar a ressurreição dos demais grande deuses esperando que eles possam restabelecer Gaia após retomarem o controle da Terra.

Etimologia[]

Na mitologia grega, Gaia (em grego: Γαîα, transl. Gaea, lit."terra"), também chamada de Geia ou Gé, era a deusa primordial que personificava a terra. Ela era uma antiga divindade ctônica e era considerada a Deusa Mãe de toda a vida bem como também é conhecida como Mãe Terra. Gaia criou Urano e juntos geraram os Titãs elementares como Oceano (mar), Hyperion (sol pré-olímpico), Iapeto (pai de Prometheus), Reia, Mnemosine (memória), Febe (Luz), Tetis (esposa e irmã de Oceano, mãe dos rios do mundo) entre outros. Depois que nasceram, Cronos, o astuto, mais jovem e mais terrível de seus filhos, que odiava seu pai, foi solicitado por Gaia a punir Urano por mandar seus primeiros filhos para o Tártaro. Empunhando uma foice, Cronos castrou seu pai e jogou seus testículos no mar, cuja espuma criou Afrodite. Depois disso, Cronos governaria o mundo até ser derrubado por Zeus e seus irmãos. Outras criaturas nasceram de Gaia além dos Titãs, como os Ciclopes Anciões, os Hecatônquiros, os Gigantes e a serpente Python. Ela também é avó de todos os Monstros Marinhos.

Características[]

Personalidade[]

Gaia e os Titãs

Gaia com seus filhos, os Titãs.

De muitas maneiras, Gaia é a mãe ideal, sendo carinhosa e amando seus filhos em primeiro lugar.[5] Ela fará de tudo para protegê-los, mesmo que isso signifique tomar as medidas mais extremas. É por causa dessa proteção que ela é conhecida por ser muito cruel com qualquer um que as ameace, incluindo até seus próprios netos. Gaia também é muito manipuladora e vingativa, preferindo que os outros "sujem as mãos" antes dela, como convenceu seus filhos a matar Urano devido suas ações tiranas.[5] Da mesma forma, ela fez com que o Tártaro gerasse junto dela os gigantes como retaliação pelo que os Olimpianos fizeram com os titãs.

Como os outros grande deuses, Gaia tem um forte senso de territorialismo sobre seus domínios. Ela pode ser uma deusa criativa, mas não se importa em ter que destruir vidas daqueles que se põe em seu caminho para alcançar seus objetivos, como evidenciado em suas ações desde a era da criação.[6] Ainda que tenha afeição por seus filhos, ao que parece, seu próprio bem-estar e autopreservação são sempre mais importantes para ela.

Após milênios selada nas profundezas do Tártaro, Gaia se sentia humilhada e usurpada pela forma que havia sido aprisionada entre a vida e a morte bem como por ter seu estado como divindade suprema da Terra completamente retirado pelos deuses.[7] Ela ficou tão obcecada em recuperar sua posição no universo que estava disposta em seguir o plano de Pontos em reerguer os Titãs e instigar uma nova Titanomaquia apenas para roubar as Sohmas deles quando fossem derrotados pelos Cavaleiros de Ouro a fim de se libertar do selo que a restringia.[8] Todavia, embora ela tenha concordado em absorver os poderes dos titãs para se libertar de seu confinamento, o fato dela ter se colocado em animação suspensa enquanto se fortalecia e tanto chorou quanto gritou de angustia ao sentir a morte de Créos, sugerem que parte dela ainda se importava e amava seus filhos.[9][10]

Aparência[]

Gaia selada aparência

Gaia após ser selada.

Originalmente, Gaia era uma deusa alta, de pele morena, esguia, de corpo curvilíneo e com longuíssimos cabelos claros sedosos que alcançavam o chão. Durante os primeiros dias da criação, ela tinha seu corpo envolvido apenas pelo que parece ser um longuíssimo rosário assimétrico e quando Urano surgiu, usava um longo vestido branco regata e alças curtas em conjunto com anéis, colar e pulseiras como acessórios.

Milênios depois de ficar selada no Altar da Terra, Gaia sofrera uma mudança considerável. Ela ficou com os cabelos a altura dos ombros e ondulados com duas longas mechas esvoaçantes, cuja franja cobria seus olhos completamente. Como traje, ela passou a usar um elaborado vestido escuro longo adornado com grande botões, aberto e decotado, acoplado com uma gargantilha de pano, mangas compridas e aberturas laterais na saia. Na região dos pulsos, corpo e das coxas, ela tem seu traje preso com finas cordas de couro escuro. Por causa de seu confinamento, Gaia passou a ficar ocasionalmente com seus braços cruzados e entrelaçados em seu corpo. Ela também esta descalça.

Em Requiem, Gaia detêm uma silhueta física mais voluptuosa enquanto seu traje parece ser uma armadura curta acoplada com um vestido com tiras de pano claro que envolvem ambos seus braços. Sobre a cabeça, ela passa a usar um elmo com turbante adornado com uma grande pedra acoplado com dois longos e grossos chifres.

Histórico[]

Era da Criação[]

Nascimento e Primeiros Dias[]

Gaia nascimento

O surgimento de Gaia no universo.

Sendo uma dos grandes deuses, Gaia é uma descendente do Caos.[11] Juntos, ela e seus outros irmãos deram continuação a criação do universo. Desejando inspecionar seu trabalho, por ser a própria Terra personificada, Gaia moldou seus domínios a fim de que se tornasse o centro de onde toda a vida começaria no cosmos, o que a fez se tornar conhecida como a Mãe Terra (マザーアース, Mazāāsu). Posteriormente, Gaia escolheu seu irmão Urano, a encarnação dos Céus, como seu marido. Enquanto o mesmo criou sozinho as montanhas, nuvens, rios e as primeiras fontes de vida no mundo, ao se unir com ele, Gaia gerou os primeiros deuses.[12] Em torno desta época, quando Urano tomou o domínio completo do universo, reinando sobre os outros deuses e seres vivos, Gaia se tornou sua rainha. Pouco tempo depois, da sua união com Urano, nasceram os Hecatônquiros e os Ciclopes.

Todavia, apesar de Gaia adorar todos os seus filhos, Urano não amava nenhum de seus primogênitos e se ressentia deles. Embora tenha protestado contra a tirania de seu marido, Gaia fora capaz apenas de assistir impotente Urano acorrentando os Hecatônquiros e os Ciclopes antes de bani-los para as profundezas do Tártaro.[5] Ela também teria gerado sozinha, aparentemente, a primeira geração da raça dos deuses gigantes, que foram igualmente banidos para o mundo dos mortos por seu marido.[13] Posteriormente, ela teria com Urano os doze Titãs: Oceano de Dilúvio, Hyperion de Ébano, Céos de Relâmpago Negro, Créos de Galáxia, Iapeto de Dimensão, Téia, Reia, Mnemosine, Febe, Tétis, Têmis e Cronos. Entretanto, igual a seus primeiros filhos, Urano os odiava, mas não tanto quanto os anteriores e, como tal, não se livrou deles. Só que devido ao seu narcisismo e obsessão pelo poder, ele até se recusou a reconhecer a força de seus filhos remanescentes, acabando por sua vez, os exilando.

Ascensão dos Titãs[]

Coroação de Cronos

Gaia coroa Cronos como novo Rei do Universo.

Enfurecida e irritada tanto com a crueldade quanto as ações de Urano contra seus filhos, Gaia secretamente criou doze armas poderosas capazes de tirar a vida dos deuses e reuniu seus filhos, tentando então convence-los a usar as armas recém forjadas para matar seu marido e assim tomar seu lugar como rei do cosmos.[14] Todavia, todos os Titãs eram ambivalentes com a perspectiva de matar seu pai devido temerem sua ira e saberem do quão assombroso era seu poder, apesar de todos o odiarem. Foi então que o mais jovem e corajoso deles - Cronos - se voluntariou para executar a tarefa. Dando a ele a Megas Drepanon, Gaia orquestrou a emboscada de Urano e assistiu quando o mesmo fora morto por seu filho mais novo, desconsiderando as últimas palavras de seu moribundo marido que amaldiçoou Cronos dizendo que um dia ele também seria morto por seu próprio filho mais novo.[15] Após o assassinato, logo após tanto os Hecatônquiros quanto os Ciclopes serem libertados das profundezas do Tártaro, Gaia proclamou Cronos como novo senhor do universo e o coroou como Rei dos Titãs.[16]

Pouco antes de permanecer inativa, Gaia se tornou consorte de seu irmão Pontos, o mar encarnado, e teria Euríbia com ele.[Carece de fontes]

Era Mitológica[]

Titanomaquia & Gigantomaquia[]

Durante sua ausência, desconhecido para Gaia, Cronos se tornou tão tirano quanto Urano em sua regência sobre o universo devido seu medo de ser destronado de acordo com a profecia de seu pai crescendo e pervertendo sua mente, tendo inclusive lançado novamente os Hecatônquiros ao Tártaro e os deixado sobre o controle de Iapeto.[17] A maldição acabou se concretizando, como o filho mais novo de Cronos, Zeus, unido com seus irmãos e aliados, derrubaram os Titãs e tomaram o controle do universo em seu lugar.[18]

O nascimento de Tífon

Gaia dá a luz a Tífon.

Ao descobrir o destino de seus filhos, Gaia ficou furiosa e louca por vingança. Ela então passou a continuamente dar a luz a inúmeras criaturas, concebendo secretamente uma nova raça de gigantes em uma caverna no norte da Grécia junto do Tártaro.[19] Por retaliação pelo que acontecera com seus filhos, ela criou a maior arma biológica do seu tempo, Tífon, que liderou os gigantes em outra guerra contra os deuses olímpicos, que ficaria conhecida como Gigantomaquia.[20] Enquanto estava com todo o seu poder, Tífon com seu terror conseguiu fazer os olimpianos fugirem para o Egito e aprisionar Zeus em uma caverna após derrotá-lo sozinho, mas este acabou escapando e selando o deus dos gigantes depois de uma subsequente feroz batalha.[19][21] Após este evento, Gaia perdeu o controle sobre a Terra e fora despojada de sua posição como grande deusa.

Confinamento[]

Altar da Terra

Gaia selada no Altar da Terra.

Banida para as profundezas do Tártaro, Gaia fora selada no centro do Altar da Terra: um local formado por pilares rochosos e uma fonte de água corrente constante. Lá, ela fora condenada a flutuar de forma suspensa em uma especie de turbilhão de águas entre a vida e a morte em um estado quase totalmente inativo, sendo consequentemente esquecida pela humanidade ao longo das eras seguintes.[22] Todavia, em algum ponto do tempo, ao descobrir o destino de sua amada, Pontos tentou o possível para libertar Gaia e trazer o mundo de volta para ela, porém, o mesmo acabou sendo também derrotado pelos deuses olímpicos e selado no antigo Egito, em um túmulo profundo perto da represa de Asuan por milênios.

Século XX[]

Rumo a Libertação[]

Pontos falando com Gaia selada

Pontos observa Gaia selada.

Eras depois do aprisionamento, Pontos foi libertado de seu confinamento e foi ao Tártaro tentar resgatá-la usando seu próprio poder acreditando que o selo havia se enfraquecido, entretanto, ele ainda estava intacto. A fim de libertá-la, Pontos percebeu que precisaria das as Sohmas dos Titãs para romper o selo, dado que as armas eram feitas com o poder da Mãe Terra. Por causa disso, após "ressuscitar" Hyperior dos restos de Apófis, ele passou a agir como um servo dos Titãs a serviço de Cronos, liberando os Soldados Giga-deuses do Tártaro e os demais Titãs alternadamente para multiplicar os bons augúrios e, por meio de ações sutis, colocou tudo no lugar para a ascensão de Gaia, dando assim inicio a uma nova Titanomaquia.

De modo a garantir que os Titãs fossem derrotados para tomar suas Sohmas, Pontos trabalhou junto a uma entidade misteriosa em conjunto com Mnemosine e Prometeu para drenarem secretamente os poderes divinos deles ao selarem parte de suas memórias a fim de transferi-los para Gaia, o que a fortaleceu o suficiente para manter sua consciência por curtos períodos de tempo.

Segunda Titanomaquia[]

Pontos se reune com Gaia no Altar da Terra

Pontos se reúne com Gaia.

Quando Cronos enfim renasce e seus domínios se reerguem no Tártaro, Pontos deixa os titãs e vai para um local para se reunir com Gaia. Quando a mesma tem consciência de sua presença, ela pergunta quanto tempo mais terá que se banhar nessa água amarga e sofrer essa humilhação de estar afastada de sua posição divina. Pontos então a tranquiliza, explicando que tudo estava configurado a seu favor. Antes de mais uma vez cair em suspensão, Gaia confia no poder do Cavaleiro de Ouro de Leão para dissipar a "escuridão" que enche o mundo apenas para garantir que ela retomasse a Terra quando ressurgisse.

Conforme seus filhos são derrotados e suas forças cósmicas se desprendem de seus corpos, Gaia as absorve e se fortalece enquanto esta em um sono suspenso, de modo que assim impeça que ela sofra com o sofrimento de seus filhos. Todavia, com a queda de Créos, Gaia grita de dor pela morte de seu filho, levando Pontos a consolá-la, assegurando-lhe que isso é necessário para acordá-la.

Em última análise, apesar da derrota dos Titãs, a nova Titanomaquia terminou sem Gaia despertar por completo dado que a Sohma de Cronos acabou caindo nas mãos de Hades. No entanto, Pontos afirma que já tinha coletado poder suficiente para dar continuidade a seu plano de libertar Gaia.

Influência[]

Apesar dos ideais originais de Gaia em querer que sua prole governassem o universo de forma que trouxessem a paz e ordem que Urano jamais prezara, seus métodos só trouxeram isso temporariamente à custa de muitas mortes. Também inspirou indiretamente seus netos, os Olimpianos, a se rebelarem contra o Clã dos Titãs, sendo que assim como eles, após assumirem como governantes, o ciclo de desordem se repetiria mais uma vez, como os deuses se envolveriam em mais batalhas ao decorrer das eras na busca por poder e dominação.

Por seu status como a primeira deusa a existir, Gaia é considerada a progenitora de todo o panteão grego, como ela é a ancestral destes e seus poderes foram herdados por todos eles.

Outras Aparições[]

Saint Seiya: Episódio G - Requiem[]

Gaia Saint Seiya Episode G Requiem

Gaia em seu confinamento.

No século XXI, fora revelado que apesar de Pontos ter reunido as Sohmas dos Titãs com o intuito de romper o selo de Gaia a fim de libertá-la, a tentativa acabou não funcionando, culminando com Gaia permanecendo ainda em seu confinamento. Pontos então decidiu recorrer aos outros grandes deuses que estavam isolados e inativos no Abismo dos Pilares Divinos, acreditando que o despertar e ressurreição deles através do uso de seus poderes conseguiria enfim ressuscitar Gaia, mesmo que isso custasse sua vida imortal. Para tal, ele apoiou a ascensão deles através da campanha de destruição e reinvindicação da Terra promulgada pelos Deuses Ciclopes.

Habilidades[]

Sendo uma dos grandes deuses e proclamada como a "Mãe de Toda Existência", Gaia é uma das entidades divinas mais poderosas existentes a ponto de ser considerada superior aos Quatro Deuses Elementais (エレメンタルの四神, Erementaru no Shishin). Além disso, ela é implicitamente a deusa mais forte da série, dado que foi a primeira a surgir no universo. Todavia, apesar de sua posição divina absoluta, ela não era mais poderosa que Urano, já que não ousou enfrentá-lo sozinha quando o mesmo era o todo-poderoso rei do cosmos. Da mesma forma, Gaia não poderia ir sozinha contra o poder combinado dos Deuses Olímpicos, razão pela qual fora derrotada.

Capacidades[]

  • Gaia dunamis poder

    O poder divino Gaia começa abalar seu local de confinamento.

    Domínio do Dunamis: Como uma grande divindade, ao invés do cosmo, Gaia usa o Dunamis, o "Cosmo da Criação" (創造のコスモ, Sōzō no Kosumo), o que a permitia fazer ou criar o que quisesse baseado nas manipulações materiais e energéticas da realidade. Dado sua posição como a deusa que personificava da Terra, seu nível de controle era ainda mais refinado e superior se comparado aos seus demais irmãos ou divindades antigas que vieram posteriormente a ponto de ser considerada uma progenitora de tudo que existe. Mesmo quando privada da maior parte de seu poder, ao começar a absorver a força dos titãs mortos, Céos insinuou que o dunamis da Mãe Terra já era maior que dos doze titãs juntos e fora capaz de começar a abalar seu confinamento no Altar da Terra.[23]
  • Domínio do Nono Sentido: Por ser uma deusa, Gaia detinha o controle da Suprema Virtude. No entanto, por ter surgido da Grande Vontade do Caos, Gaia detinha acesso ao Eskatos Dunamis, o "Poder Absoluto" (太極, Taikyoku), sendo que seu controle província era comparável a seu irmão e marido Urano, como ela fora a primeira divindade a tomar o encargo de estabelecer seus domínios como o centro da vida no universo.[11][24] Como tal, é presumido que Gaia detenha controle absoluto de seus domínios, podendo até reduzi-lo de volta para o nada se assim desejasse.
  • Imortalidade: Como um dos primeiros seres divinos a surgirem na existência, Gaia é completamente invulnerável a qualquer maneira que tentasse destruir sua forma física ou espiritual.
  • Gaia absorve o cosmo dos titãs caídos

    Gaia absorve o dunamis dos titãs caídos.

    Aptidão Física: Embora suas proezas físicas sejam altamente desconhecidas, Gaia presumidamente possui uma durabilidade imensurável mesmo para os padrões divinos, como ela gerou uma infinidade de seres vivos desde a era da criação.[6] Sua resistência também é sem parâmetros, como mesmo estando fortemente selada e em estado de suspensão no Tártaro, Gaia ainda poderia manter uma pequena parte de seus poderes. Sendo uma grande deusa, Gaia também capaz de absorver qualquer coisa que componha a realidade, como os elementos, as almas, incluindo até o próprio tecido da realidade, para se fortalecer. Ela é capaz de realizar isso mesmo enquanto fortemente selada no Altar da Terra.[25]
  • Domínio sobre a Criação e Destruição: Devido a seu controle sobre o nono sentido e posição como grande deusa, Gaia fora capaz de gerar uma infinidade de entidades e seres divinos com (ou sem) seus consortes, inclusive monstros poderosos o suficiente para desafiar e até mesmo potencialmente derrotar outros deuses, como os gigantes e Tifón, o que a fez ser venerada como a Deusa Mãe (母の女神, Haha no Megami) e progenitora da vida. Da mesma forma, Gaia tem níveis extremos de poder destrutivo que superavam até mesmo os de seus outros irmãos, visto que ela poderia até mesmo matar seres imortais, inclusive os gerados por si mesma, algo que nem mesmo Urano podia fazer.[6]
  • Titan 12singuG

    As Sohmas dos Titãs criadas por Gaia.

    Domínio da Natureza e dos Elementos: Como a incorporação física da terra, Gaia tem autoridade divina e controle absoluto tanto sobre as energias da natureza quanto os elementos que a compõe, tais como as rochas, as plantas, metais e afins. Por ser o próprio planeta, ela também sabe de tudo que acontece nele, mesmo sendo despojada da maior parte de sua potência divina. Através de seu controle de seus domínios, ela fora capaz de gerar doze armas para os titãs poderosas o suficiente para destruir os corpos e almas de outras divindades, inclusive dos antigos deuses.
  • Domínio Extrassensorial: Gaia possui o dom da precognição, sendo capaz de ver o passado ou futuro bem como destino dos outros e quais ações afetariam o fluxo dos eventos no tempo, embora soubesse que as visões não eram absolutas, pois o futuro estava sempre em movimento. Sua habilidade nesta província fora também apontada por Pontos como maior que a dele mesmo.[26]
  • Estilo de Luta: Embora suas competências em combate sejam altamente desconhecidas, Gaia fora vista segurando um grande cajado, o que sugere que ela pode ser hábil em usá-lo.
  • Inteligência: Gaia influenciou e manipulou diversas divindades ao longo da história, tais como alguns dos grandes deuses, seus filhos e uma quantidade incontável de outros seres, provando ser uma indivídua altamente enganosa e astuta.

Técnicas Especiais[]

  • Obs.: Embora Gaia não mostrou nenhuma técnica, por ter criado todas as armas dos Titãs, é implícito que ela possui os poderes de todos seus filhos. 

Curiosidades[]

  • Gaia não é apenas uma deusa da terra e sim o próprio planeta personificado. Outras deusas, no entanto, são consideradas divindades da terra, como Atena ou Reia.
    • Tal distinção ocorreu devido à medida que o mundo helênico personificava seus deuses, a Terra se encarnava em deidades como Deméter ou Cibeles, enquanto a própria Gaia fora afastada dos mitos que a ligavam como a Terra em si.
  • Nos mitos, Gaia criou apenas a foice que Cronos usou para matar Urano.
  • Seu nome e equivalente romano, Terra, é de onde vem a palavra "terreno". A variação de seu nome, Gea, também é a origem etimológica das palavras "geografia" ou "geosfera".
  • O casamento de Gaia e Urano é um tema conhecido como hieros gaimos, uma união simbólica entre a Terra e o Céu que produz descendentes (a forma como a chuva fertiliza o solo e faz com que as plantas cresçam) e causa ordem e mudança para o mundo. Também costuma produzir uma revolução ou o fim de um regime mais antigo, como visto primeiro pelos Titãs e depois pelos Olimpianos.
  • No Episódio G, Gaia é creditada como a mãe dos Quatro Deuses Elementais do universo (Urano, Érebo, Eros e Pontos) ao invés de serem seus irmãos como o Hipermito descreve.

Referências Bibliográficas e Notas[]

  1. Saint Seiya: Episódio G, Capítulo 17.5, página 3
  2. Saint Seiya: Episódio G, Capítulo 52, páginas 42-43
  3. 3,0 3,1 Saint Seiya: Episódio G, Capítulo 26, página 5
  4. Saint Seiya: Episódio G, Capítulo 17, página 9
  5. 5,0 5,1 5,2 Saint Seiya: Episódio G, capítulo 6, página 26
  6. 6,0 6,1 6,2 Saint Seiya: Episódio G, capítulo 38, página 15
  7. Saint Seiya: Episódio G, capítulo 38, páginas 14-15
  8. Saint Seiya: Episódio G, capítulo 38, páginas 16-17
  9. Saint Seiya: Episódio G, Capítulo 53, página 8
  10. Saint Seiya: Episódio G, Capítulo 57, páginas 6-9
  11. 11,0 11,1 Hipermito
  12. Saint Seiya: Episódio G, capítulo 6, página 25
  13. Saint Seiya: Episódio G, capítulo 14, página 9
  14. Saint Seiya: Episódio G, Capítulo 8, páginas 14-15
  15. Saint Seiya: Episódio G, capítulo 6, páginas 26-31
  16. Saint Seiya: Episódio G, capítulo 6, página 27
  17. Saint Seiya: Episódio G, capítulo 11, páginas 28-30
  18. Saint Seiya: Episódio G, capítulo 6, página 31
  19. 19,0 19,1 Saint Seiya: Gigantomaquia
  20. Saint Seiya: Episódio G, capítulo 17.5, páginas 14-15
  21. Saint Seiya: Episódio G, capítulo 17.5, página 15
  22. Saint Seiya: Episódio G, Capítulo 53, páginas 8-9
  23. Saint Seiya: Episódio G, capítulo 58, páginas 16-19
  24. Saint Seiya: Episódio G, capítulo 6, página 24
  25. Saint Seiya: Episódio G, capítulo 57, páginas 12-13
  26. Saint Seiya: Episódio G, capítulo 32, páginas 1-3
Divindades
Deuses Primordiais
(Episódio G)
Urano (o Céu) • Pontos (o Mar) • Érebo (a Escuridão) • Eros (o Amor) • Gaia (a Terra)
Deuses Olímpicos ZeusPoseidonHadesAtenaApoloÁrtemisAresHermesAfrodite
Clã dos Titãs
(Episódio G)
CronosHyperionCéosIapetoCréosOceanoRéiaTêmisMnemôsineTéiaTétisFebePrometeu
Clã dos Gigas
(Episódio G)
LyaxPhloxAnemosBronteSpateZugilosHoplismaDrakonThêr
Deuses dos Sonhos
(The Lost Canvas)
OneirosMorfeuFântasoÍceloFobetor
Panteão Egípcio
(Episódio G)
AnubisApófis
Panteão Celta
(The Lost Canvas)
LugBalorEthlinn
Panteão Asteca
(The Lost Canvas)
TezcatlipocaQuetzalcóatl
Panteão Romano MarteSaturnoDianaVulcanoBacoRômuloCupidoPlutão
Panteão Nordico OdinLoki
Outras Divindades TártaroCaosCronosKairosHypnosPallasThanatosDeimosFobosTifãoAbelNikéÉrisDeusEuríbiaPerséfoneApsu
Semideuses e portadores de Ikhor KardiaTenmaDohkoRadamanthysEdenShura (G) • Sigurd
Pseudodeuses AriaCavaleiro de OfiúcoFeiyanSaga de GêmeosBalder
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