O Deus Dragão (龍神, Ryūjin?) é uma divindade chinesa que, segundo as lendas, reside nas profundezas das águas na região dos Cinco Picos Antigos de Rozan ao qual atua como governante.
Etimologia[]
Na mitologia japonesa, o Ryūjin (龍神, deus dragão) é a divindade guardiã do mar que simbolizava o poder do oceano. Ele vive em Ryūgū-jō, seu palácio sob o mar construído de coral vermelho e branco, de onde ele controlava as marés com suas jóias mágicas. As tartarugas marinhas, peixes e águas-vivas são frequentemente descritas como os servos do deus dragão. O Ryūjin é dito ser o pai da deusa Otohime, mãe do primeiro imperador do Japão, ou seja, o deus dragão é considerado um dos ancestrais da dinastia imperial japonesa. Segundo uma lenda alternativa, a imperatriz japonesa Jingu conseguiu executar um ataque bem sucedido contra a nação coreana com uma joia emprestada por Ryūjin, o que lhe permitiu controlar e criar ondas gigantescas, que devastaram a frota coreana. Além disso, em um ramo do xintoísmo, os dragões são tidos como deidades ligadas a rituais relacionados à agricultura, orações à chuva e o sucesso dos pescadores.
Características[]
Personalidade[]
Segundo Shiryu de Dragão, o Deus Dragão é uma entidade honrada que preza a batalha justa, jamais maltratando aqueles que são mais fracos do que ele.[1] Dohko de Libra também comentara que a divindade tinha apreço por aqueles que possuem um coração e determinação inabaláveis em qualquer situação que se apresente bem como parece valorizar muito os guerreiros que sabem ser pacientes.[2]
Aparência[]
O Deus Dragão é um dragão oriental genérico, tendo chifres marrons, dentes afiados, pele escamosa verde, olhos dourados, quatro barrar em cada pata, um longo corpo serpentino (sua cauda ocupa três quartos de seu comprimento), cujo torso é da cor amarela clara, longos bigodes esvoaçantes, um longo focinho crescente com narinas e cabelos amarelos desbotados esvoaçantes em suas bochechas.
História[]
Pouco se sabe sobre a origem do Deus Dragão a não se que ele reside nos Cinco Picos antigos de Rozan, aparentemente, por milênios.[Carece de fontes]
Em algum momento após iniciar sua vigília em Rozan para proteger o Selo de Atena sobre a Torre dos Enclausurados, Dohko de Libra aparentemente conheceu o Deus Dragão e recebeu da divindade sua joia especial, ao qual deixaria armazenada em seu bastão. No século XX, enquanto Dohko treinava seu aluno, Shiryu, para se tornar o Cavaleiro de Dragão, o velho cavaleiro conta a lenda da divindade de Rozan, afirmando que quando Shiryu provar ter um coração inabalável capaz de suportar tudo e passar pelo derradeiro teste envolvendo sua paciência, ele seria reconhecido pelo Deus Dragão e receberia sua joia. Dohko acabaria antecipando sua morte e pediu a Shiryu para manter seu bastão quando isso acontecesse.[3]
Busca da Cura para Seiya[]
Durante a demanda dos Cavaleiros de Bronze regressarem com Atena ao século XVIII a fim de salvar Seiya de Pégaso da maldição de Hades, quando Shiryu cai em um uma distorção temporal causada pela ressurreição de Ofiúco em sua subida pelas Doze Casas que o faz viver uma realidade paralela onde tem uma vida pacifica, o Cavaleiro se recorda de quando seu mestre falou sobre a joia do Deus Dragão e qual as condições que ele teria que provar para obtê-la, o que o ajudaria a escapar da anomalia ao se recusar a morrer de outro modo que não seja como um guerreiro .[3]
Mais tarde, em meio a batalha de Shiryu contra Écarlate de Escorpião, após o jovem ser acometido por quatorze das Agulhas Escarlate e estar prestes a ser morto pelo Cavaleiro de Ouro, o mesmo usa o bastão de Dohko para impedir a última das Agulhas de atingi-lo. O ataque acabaria destruindo o artefato e revelando a pérola do Deus Dragão ao qual anula o golpe do escorpiano, mostrando que a divindade reconheceu o Cavaleiro de Dragão como digno de seu poder após ter desistido de viver uma vida pacifica e decidir trilhar o caminho de um guerreiro, fundindo assim a joia na tatuagem de dragão nas costas de Shiryu, curando o cavaleiro e dando assim um acréscimo máximo de poder ao jovem que utiliza seu Cólera do Dragão para quebrar o ferrão da unha de Écarlete.[4][5]
Outras Aparições[]
Filmes[]
A Lenda do Santuário[]
Durante a batalha de Shiryu de Dragão contra Máscara da Morte de Câncer no Yomotsu, o cavaleiro de bronze cita o Deus Dragão como uma entidade que jamais maltrata aqueles que são inferiores a ele.
Habilidades[]
A força principal do Deus Dragão reside na sua capacidade de agraciar aqueles que são dignos de seu poder com um aumento máximo de suas próprias habilidades além de restaurar qualquer ferimento que sofreu. Entretanto, para que isso aconteça, aquele que quer receber sua benção precisa ter em sua posse a Pérola do Deus Dragão e possuir um coração inabalável que sempre suporta qualquer dificuldade, mesmo que lhe aflija severamente, a fim de ativar o poder da joia.
Curiosidades[]
- No mangá, o Deus Dragão foi citado brevemente na Guerra Galáctica por Shiryu enquanto enfrentava Seiya de Pégaso.[6]
- Em The Lost Canvas: Gaiden - Dohko, não é deixado claro se Hakuryu se referia ao Deus Dragão ou ao Dragão Milenar como seu mestre ao qual entregou Dohko de Libra a seus cuidados em Rozan após terminar de treiná-lo.
- Nas traduções espanholas, o Deus Dragão é chamado de Shenlong.